Assustadora Indiferença

Ornamental

Compositor: Não Disponível

Meu bem
Eu sei
Que a vida não ta fácil
Nada vem
Assim
De graça sem esforço
Há poliglotas na rua
Pedindo esmolas
Criminosos na concorrência
Com a policia
Sentindo saudades da cadeia

Pensamos tanto
Em como manter contato
Com seres extraterrestes
Mas sequer compreendemos
Uns aos outros
Raros são os que
Conseguem enxergar
A verdade por de trás
Das cores da revista
Ninguém se importa

Quando passa no jornal
O que você vê?
Já é tudo tão normal
Para você?
A assustadora indiferença
Com que encaramos nossos problemas
Só me levam a crer
Num futuro bem pior

Das oito as cinco
Uma vida inteira
Transformado em uma
Maquina humana
Programada para não questionar
Como cães obedecemos
Em troca de recompensa

O que você pensa escutando isso agora
Não te da agonia
Bote tudo pra fora
Não acredite na verdade
Que te vendem por ai

Quando passa no jornal
O que você vê?
Já é tudo tão normal
Para você?
A assustadora indiferença
Com que encaramos nossos problemas
Só me levam a crer
Num futuro bem pior

E mais um dia amanhece enquanto outro anoitece
Trabalhador só quer paz que é pra não morrer de stress
Pra viver nem se desse, enriquecer então esquece
Quanto mais alto fica meu irmão então desce
Quando todo mundo rouba, mas ninguém se explica
Povo foge do pais mostrando, quem acredita?
O que? No que? Que ainda tão procurando
Escutando qualquer discurso que o pais ta melhorando
Sem vergonha na cara da mentira que prega
Tendo toda a razão quando dizem que a justiça
É cega haha é sentimento profundo
Um suborno pra alma propina pra defunto
Não adianta emenda, protesto, debate
A gente foge de tudo, mas quem protege é quem bate
Política policia, bandido milícia
Os loucos estão perdidos, mata a quem vicia.
O resto que não presta, carro, puta e festa
Gasta nenhum tostão é o brasil quem empresta
Então invista ou sai dessa
O pensador ta com pressa a verdade ilustrada
No jornal foi impressa de money na cueca
O pobre ta de cambucá tua cara não nega
Tua mente caduca, esse teu carro importado
Teu teço e teu trago eu já ganho um bocado
O que eu consumo eu que pago safado

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